domingo, janeiro 29, 2006

Rufus Wainwright - Across the Universe





sábado, janeiro 28, 2006

Chuva
















Chuva...

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir

São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder

Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai, meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob a chuva
À instantes morrera
A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade e eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

A escutar!

quarta-feira, janeiro 25, 2006

O que faria por amor!


Queria lançar um desafio que bem acolhido pode gerar frutos interessantes.

Não quero que respondam no momento.

Peço-vos apenas que pensem nisso e nos surpreendam com algo entre o subtíl e o megalómano..

Não dou exemplos pois podem ser limitativos!

Um Abraço do Siddhy

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Umas palavras de Pessoa

Estas palavras chegaram-me por e-mail de um amigo do Brasil. São do nosso Fernando Pessoa, que não sei mais se é só nosso...


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não
esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo, e que posso evitar que
ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se um autor da
própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?... Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

(Fernando Pessoa)

segunda-feira, janeiro 16, 2006

A Janela da Madrinha Saudade

Dei-te um pedaço de mim
Um pedaço que me pertencia
Mas que nada valia
Se não fosse para ti.

Quando partiste
Sentei-me à janela e aguardei
Percorri os raros olhares à tua procura
Imaginei-te por detrás da névoa do vale
E nessa quase presença me acalmei.

Nunca mais te vi
Mas sei que aí estás
No branco da neve
No baloiço de jardim
No cacimbo da tarde
No estalar das folhas
Existes... e isso basta.

Basta porque tens algo de mim
Algo que já me pertenceu e me é fiel
Me dá notícias tuas
Me diz que és feliz
Que voltas por vezes à minha aldeia
E nela me sentes
Nela contemplas a janela
Onde já não estou
Onde esperei por ti
Onde contei cada nevão, cada verde a brotar,
cada pasto e cada cair das folhas...
Onde esgotei o corpo
Mas alimentei a esperança vã de um dia te ver...

Quando um dia voltares entra na minha casa
Sobe a escada carcomida pelo tempo
Entra naquele quarto onde um dia fomos felizes
E visita-me aqui, uma última vez
Pois a única janela neste quarto
Me mente e me engana
Me diz que morri
Que tu morreste
Que nunca existimos!

E se não for mentira...
Se não existimos mesmo...
Se a janela tiver razão
Não morro nem vivo
Mas sou feliz
Fui feliz
Um dia neste quarto
Contigo.

Siddhychandra

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Man Is the Baby

Desculpem aos leitores deste blogue esta quase ausência.

Posto hoje uma música dos Antony and The Jonhsons que devido às vicissitudes da vida apenas arranjo um sample...que nem sei se funciona...

Como vêem isto está correr bem!

Episódios da Linha de Sintra:

Ontem ia a entrar para o comboio e à minha frente ficou o buraco entre as duas carruagens: eu se estivesse com instintos suicídas não teria hesitado! Discretamente as pessoas ficam sempre contentes quando a porta está à sua frente. O que quererá dizer o meio do comboio...

Estes inícios de dia têm sido muito agradáveis... sempre me senti atraído pela diversidade de perfumes e desodorisantes: acho é que estão a ficar muito discretos... aquele comboio e metro é um antentado contra a dignidade humana...ainda por cima nós temos de pagar para lá andar...





















Man is The Baby (escutar)


Yearning for more than a blue day
I enter your new life for me
Burning for the true day
I welcome your new life for me

Forgive me, Let live me
Set my spirit free

Losing, it comes in a cold wave
Of guilt and shame all over me
Child has arrived in the darkness
The hollow triumph of a tree

Forgive me, Let live me
Kiss my falling knee

Forgive me, Let live me
Bless my destiny

Forgive me, Let live me
Set my spirit free

Weakness sown, Overgrown
Man is the baby

domingo, janeiro 01, 2006

Dia Mundial da Paz

Paz
(b. 1819, Sainte-Barbe de Samana, d. 1856, Paris)

1844-48
Oil on canvas, 340 x 362 cm
Museu do Louvre, Paris

Este painel fazia parte da decoração do Cour des Comptes, criado por Napoleão e que ardeu em 1871.

Sirvo-me dele para assinalar o dia que hoje nos foge pelo tic-tac de um relógio. Não deixem escapar a oportunidade de construir um mundo melhor.

Feliz Ano Novo!!!

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